
A demência e a depressão apresentam sintomas semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico, até mesmo a própria família confunde as vezes com outros tipos de transtornos emocionais.
Assim sendo, a forma mais assertiva é a observação cuidadosa da família, a comunicação contínua com os médicos, psicólogos e a compreensão das diferenças entre os dois tipos de quadros. Pois são semelhantes.
Sinais de depressão
Dependendo da gravidade da depressão, sintomas como confusão e esquecimento podem ser facilmente confundidos com demência, assim como mencionei no início. É perfeitamente normal sentir-se um pouco deprimido de vez em quando, especialmente nesta fase da vida onde o idoso percebe que não tem muito tempo mais de vida, as vezes está angustiado.
No entanto, não é considerada depressão clínica, a menos que paciente tenha sentimentos que sejam acompanhados de desesperança persistente, tristeza e falta geral de energia.
Por outro lado, a depressão também pode ser causada pela frustração com o processo de cura durante a recuperação de uma cirurgia ou lesão. Os sintomas gerais de depressão incluem:
- Aumento da ansiedade sem motivo aparente
- Perda de interesse em atividades anteriormente agradáveis
- Mudanças nos hábitos de sono (dormir demais ou não conseguir dormir a noite toda)
- Falta de atenção ao que está sendo dito (às vezes mal interpretado como confusão)
Sintomas de demência
A demência não é uma doença. Em vez disso, é um termo que descreve um conjunto de sintomas normalmente caracterizados por perda de memória e declínio cognitivo.
A doença de Alzheimer, Parkinson e lesões cerebrais traumáticas estão entre as causas mais comuns de demência. Em geral, se o seu idoso tem demência, a sua memória diminui a ponto de ele se tornar incapaz de realizar tarefas diárias.
Além da perda de memória, os adultos idosos com demência muitas vezes têm dificuldade de comunicação, raciocínio, percepção visual e capacidade de concentração.
Você consegue perceber esses sinais, e é importante essa comunicação com a equipe médica, mas uma vez, o psicólogo e medico da família.
Quando a depressão é realmente demência
A depressão e a demência estão tão intimamente relacionadas que mesmo familiares próximos podem ter dificuldade em distinguir os sinais de ambas as condições.
Quando o diagnóstico não pode ser feito de forma positiva, os médicos tendem a tratar sinais óbvios de depressão, ao mesmo tempo que incentivam a observação cuidadosa para detectar sinais que possam indicar a presença de uma condição relacionada à demência.
Possíveis indicações de que a depressão é realmente demência podem incluir:
- Não ser capaz de lembrar nomes, fatos ou conversas recentes, mesmo quando solicitado
- Ser incapaz de determinar corretamente a hora e o local (não é típico de depressão)
- Tentativa de encobrir o esquecimento (pessoas deprimidas tendem a não se preocupar em manter as aparências)
Se o seu ente querido tem uma condição relacionada à demência, não será incomum que ele perceba que algo está acontecendo durante momentos de clareza, o que pode resultar em depressão.
Devido às dificuldades associadas ao estabelecimento de um diagnóstico preciso, os tratamentos podem variar muito.
No entanto, é importante você lembrar que algumas formas de demência podem ser revertidas com sucesso com medicamentos que estimulam químicos no cérebro para melhorar a memória e o julgamento.