
4 armadilhas que narcisistas usam para te fazer sentir culpa
Manipular emoções é uma tática comum entre narcisistas. Com frequência, eles utilizam estratégias sutis para fazer a outra pessoa se sentir culpada — mesmo quando as necessidades da vítima são legítimas. A seguir, você confere quatro armadilhas emocionais frequentes e como a psicologia pode ajudar a identificá-las e contrapor seus efeitos.
1. Inversão de culpa (Gaslighting emocional)
Nessa dinâmica, o narcisista minimiza o que você sente (“Você está exagerando”) e, em seguida, o responsabiliza pelo conflito (“Se você não fosse tão sensível…”); dessa forma, faz parecer que é você quem está errado. Com o tempo, a vítima passa a duvidar de seus sentimentos e até de sua percepção da realidade.
2. Coação emocional: “onde você estava quando eu precisei de você?”
Essa é uma tática que visa provocar o sentimento de dívida moral. O narcisista frequentemente usa frases como: “Depois eu também precisei e você se fez de ausente”. Assim, ele coloca a outra pessoa em posição de pagamento emocional por falta de presença.
3. Comparação desmoralizante
Frases do tipo “Olha o quanto fulana faz por mim e você não” funcionam como iscas: elas colocam a vítima em posição de inferioridade e competitividade, fazendo com que ela sinta que falhou — ainda que essa falha seja construída artificialmente.
4. Silêncio punitivo
Outra armadilha frequente é o tratamento silencioso. O narcisista ignora a vítima, causando desconforto e autoquestionamento: “O que fiz de errado?”. Esse tipo de punição emocional cria culpa pela falta de explicação e colocação de responsabilidade na vítima pelo “problema” invisível.
Como a psicologia ajuda a superar essas armadilhas?
A psicologia oferece ferramentas eficazes para lidar com manipulações emocionais:
Psicoterapia (frequentemente TCC): ajuda a identificar padrões tóxicos, reforçar os próprios limites e combater pensamentos automáticos vinculados à culpa.
Aumento da autopercepção emocional: com técnicas de mindfulness e escuta ativa, o paciente aprende a reconhecer quando está sentindo culpa indevida.
Fortalecimento dos limites saudáveis: através do trabalho com o psicólogo, a pessoa treina a assertividade — dizendo “não” quando necessário — e cuida da própria autoestima.
Reestruturação cognitiva: a terapia estimula o questionamento de narrativas que coloquem o “erro” só em você, ajudando a perceber o padrão manipulativo.
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